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Imobiliária em Itapema

Entrevista com Zé Koch

Entrevista com Z Koch

Grupo Koch se consolida entre as 20 maiores redes do Brasil

Com empreendedorismo, coragem e dedicação, hoje o Grupo Koch oferece 34 lojas em 20 cidades do Litoral, Grande Florianópolis e Vale do Itajaí, 5 mil colaboradores diretos e 15 mil indiretos, e a percepção de crescimento no estado não para. É um dos 20 maiores nomes do setor supermercadista do Brasil, segundo dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Os sócios e irmãos catarinenses Geraldo, José Evaldo, Antônio, Albano e ainda Sebastião Koch sabem do desafio, mas também entendem que, quanto mais o Grupo expande, com abertura das bandeiras Komprão e Superkoch, e até mais que dobrar a área física do Centro de Distribuição de Tijucas, há apenas um significado: ¨Quanto mais uma empresa cresce, mais leve fica sua gestão¨. E que bom que Itapema está nesse alvo, onde atualmente é contemplada com cinco lojas e a sexta já está em projeto, pois para o Grupo Koch, investir aqui é certeza de retorno. O sócio proprietário José Evaldo Koch é quem nos aponta sobre as perspectivas de expansão e ainda o fortalecimento do grupo em Itapema. Acompanhe a entrevista concedida à Revista Ohmega Imobiliária.
Como foi o início do empreendimento Grupo Koch?
José Evaldo Koch  - Somos de uma família de agricultores de Antônio Carlos (SC). Fomos feirantes por 14 anos, feira livre, então, começamos a ter um certo poder aquisitivo, fazendo várias feiras, tínhamos meia dúzia de caminhões, achávamos aquela vida bem dura, desmontava, montava de madrugada, e isso não era nada quanto o tempo era bom, o problema tinha o vento e a chuva. Um dia resolvemos montar uma verdureira, fazendo as feiras em um local fixo, coberto. No início, para começarmos a ser feirantes, o nosso pai vendeu uma junta de bois, para comprar uma Kombi, esse foi o começo para fazermos a feira livre. Depois compramos um automóvel Ford Verona e com ele, demos entrada em um terreno em Tijucas (SC), onde foi construída nossa primeira loja. O carro pagou a metade do preço do terreno. Com ele fizemos uma sala de 600 metros quadrados. Uma visão pequena na época, mas grande para uma verdureira, que se transformou em uma mercearia, e posteriormente mercado. Isso não foi tão rápido, demorou meses por volta de 1994. Depois decidimos fazer um hipermercado, fizemos a segunda loja (1999), a terceira (2001) e com a quarta loja (2003), localizada em Itapema e de frente para a rodovia BR-101, nos tornamos conhecidos nacionalmente. Itapema nos abriu os horizontes, pois com ela vendemos muito bem. Com a expansão dos negócios e a carência do mercado, fomos montando mais lojas. Atualmente, vamos fechar 2020 com 34 lojas em 20 municípios e cidades do Litoral, Grande Florianópolis e Vale do Itajaí, sendo que uma delas será inaugurada em dezembro. Teremos, então, 5 mil colaboradores diretos e 15 mil indiretos. Temos a previsão de uma bela loja a ser construída em Itapema, que está em fase de projeto. Terá estacionamento coberto e lojas no segundo piso. Quando eu cheguei em Itapema, há uns 20 anos, um grande amigo meu disse uma frase que eu nunca esqueci - ¨Itapema vai crescer que é uma doideira ¨. Com essa confiança, a maioria dos terrenos que adquirimos foi em Itapema.
Qual a expectativa de crescimento para o próximo ano de 2021?
José Evaldo Koch  - Este ano, nós devemos ter faturamento superior a 2,3 bilhões de reais, e no próximo, nossa projeção é de R$ 3 bilhões. Nesse tempo de funcionamento, é bom lembrar que saímos da 67º posição do ranking Abas, para nos posicionar entre os 20 maiores grupos supermercadistas do País, que envolve varejo, atacado e atacarejos do Brasil. Isso foi muito comemorado durante este ano. O mais interessante desse crescimento é que estamos construindo uma empresa, que a cada ano que passa se torna mais perene, mais sustentável, mais forte, consolidada. Tanto no lado da equipe, quanto na questão financeira, enfim, por todos os setores internos, inclusive em tecnologia, é o que tem nos ajudado a tomar todas as decisões com muita assertividade e segurança.


Trabalhar em família é complicado como muitos afirmam?
José Evaldo Koch  - Viemos conduzindo bem essa questão familiar. Cada um no seu setor, e temos um acordo societário bem definido com os deveres e direitos de cada um. Comentamos sempre que é muito mais fácil crescermos juntos do que individualmente. Quando uma empresa vai bem, não é difícil juntar forças e energias. Se tem uma coisa na qual não temos problemas é com questão dos sócios. É bem tranquilo, sólido. Os fornecedores até analisam que é um dos pontos fortes do Grupo Koch, esse belo relacionamento entre família e diretores. Hoje o Koch é uma empresa auditada por uma das Big Four, que é uma das maiores auditorias nacionais, há mais de cinco anos, e com isso temos o conselho administrativo formado com o conselho de família, e com conselheiro externo.
Vocês irão fechar o ano com 34 lojas, há planos de expansão para outros estados?
José Evaldo Koch  - Nós temos um planejamento estratégico, por enquanto não estão em nossos planos sair do estado. Até porque agora estamos chegando em Blumenau. Em cidades maiores não chegamos ainda, como Joinville, Florianópolis, e em São José tem apenas uma loja, então, queremos ainda chegar em várias cidades potenciais. No futuro, quem sabe, com uma outra estrutura, e principalmente com muito planejamento.
Hoje muitas lojas da rede estão no litoral, onde estão milhares de turistas. Qual o comportamento das lojas durante a baixa temporada?
José Evaldo Koch  Estamos há anos aqui no litoral, já temos essa expertise de como tocar no inverno, mas a baixa temporada nossa já tem vida própria. Itapema é uma cidade muito visitada, inclusive no inverno, por causa da vida noturna e da gastronomia. Estamos em uma região na qual há uma belíssima costa. Itapema tem atualmente uma das melhores praias da região. Temos a vantagem da sua excelente localização entre Florianópolis, Balneário Camboriú e Bombinhas, outra praia muito cobiçada pelos turistas. Além disso, os acessos são facilitados pela BR-101. Tudo que se investe em Itapema, dá certo. É uma grande cidade!
Qual a visão que o Grupo Koch teve da região para investir em Itapema? 
José Evaldo Koch  - Antes de ter empresa aqui, eu tive apartamento, essa foi a grande sacada. O primeiro apartamento que comprei aqui custou R$ 20 mil, em torno do ano 2000. Quando eu vinha a Itapema veranear, a gente via a loucura que era no final de ano, muita gente. Pensamos: ¨Nessa cidade devemos colocar uma loja¨. Víamos a valorização. Um imóvel de R$ 20 mil logo dobrou de preço. Isso me despertou para o desenvolvimento da cidade e que tudo que investisse aqui, iria certamente dar um retorno. O comércio é muito forte. Quem investir, tanto no comércio, quanto em imóveis, apartamentos, terrenos, então, nem se fala! Outra coisa interessante, se você compra um apartamento aqui, ele vale para dar entrada em um maior. E vai valorizar muito aqui.
Por que o senhor escolheu Itapema para residir?
José Evaldo Koch O primeiro apartamento na praia que adquiri foi em Itapema e percebi que é uma cidade que tem qualidade de vida, bons restaurantes. Eu gosto de caminhar na praia, não é só a areia que é legal, mas o cheiro da praia, o nascer do sol, a beleza dos prédios, os excelentes condomínios, com infraestrutura e segurança. Toda essa estrutura da cidade faz com que as pessoas queiram morar nessa cidade, pelo que ela vem se tornando nestes anos. É uma cidade entre as mais cobiçadas de Santa Catarina, tem menos tumulto, é mais familiar

O que o senhor acha do mercado imobiliário de Itapema, recomendaria aos amigos e clientes investimentos aqui?
José Evaldo Koch  - Com certeza, indico aos amigos e até nossa família está investindo muito aqui. O Koch está fazendo grandes investimentos, são cinco lojas só em Itapema e vamos para a sexta, comprando imóveis, fazendo permutas. A cidade está se desenvolvendo, mas tem muito a crescer. Há muito terrenos ainda livres e com essa lei da outorga, vai melhorar. Com a valorização, os condomínios ficam melhores, há excelentes construtores aqui na região, e um belo trabalho que os corretores fazem. São eles que vendem a cidade para todo o Brasil. Fazem um trabalho fantástico, se encorajam. Vão para outros estados e vendem a cidade, vendem o projeto e vêm com o contrato assinado. São muitos corretores competentes. Os construtores também vendem muita credibilidade à Itapema. Com certeza eu indico, quem quiser fazer o seu dinheiro render vem para Itapema. Para suportar esse crescimento da região, passaremos nosso centro de distribuição de 20 mil metros quadrados para 50 mil metros quadrados. Quando você troca experiências com grandes empreendedores corajosos e audaciosos aqui mesmo da nossa região como Luciano Hang, da Havan, eles vão te dando imersão, de que é possível crescer. Quanto mais uma empresa cresce, mais leve fica sua gestão. 
E nessa época de Pandemia, como o Koch está trabalhando?
José Evaldo Koch Temos que ter essa visão super otimista, e lembrar que, sem a economia um País não existe. A pandemia nos trouxe os protocolos necessários para dar segurança para nossos clientes e fornecedores, porque somos um segmento que não pode fechar. Adequamos a limpeza dos carrinhos, a higienização dos ambientes, álcool gel, máscaras, e isso vai continuar. Muitas coisas vão se resolver por aplicativos, por vídeo chamadas, e outras tantas vieram para ficar. A Covid antecipou procedimentos em uns cinco anos. Nós precisamos e disponibilizamos ao cliente, o formato que ele quer comprar. Esses multicanais são uma nova realidade e temos que estar atentos a isso.


 Edição jornalista Silvia Bomm (DRT 3930-JPPR).
 





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